"África: um continente sintetizado"
frase-tese.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
main event
uma pessoa às vezes fica a pensar como é que desenvolveu um gosto mais ou menos decente (digo eu, bá) por música, antes de ouvir merdas que aparentemente são essenciais para qualquer melómano que se preze.
ouvi isto pela primeira vez na semana passada, e não sei como é que cheguei aqui sem conhecer este som:
que som mais gloriosamente do catano. e o disco é qualquer coisa do cacete.
também foi curioso reparar que havia malta a olhar para mim no autocarro, e depois no metro, antes de me aperceber que estava a mandar uma ligeira jinguinha d'anca e a fazer um escabeche a bater com o pé no chão e com a aliança no coisinho de metal onde nos agarramos.
podiam ao menos ter-me dado uma moedinha.
ouvi isto pela primeira vez na semana passada, e não sei como é que cheguei aqui sem conhecer este som:
que som mais gloriosamente do catano. e o disco é qualquer coisa do cacete.
também foi curioso reparar que havia malta a olhar para mim no autocarro, e depois no metro, antes de me aperceber que estava a mandar uma ligeira jinguinha d'anca e a fazer um escabeche a bater com o pé no chão e com a aliança no coisinho de metal onde nos agarramos.
podiam ao menos ter-me dado uma moedinha.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
GALA
Adoro a televisão púb(l)ica.
Ontem, domingo, dia 25 de setembro de 2011, a rtp resolveu passar uma gala a todos os títulos extraordinária.
Chamava-se "amigos sempre" ou "amigos da onça" ou uma merda do género, e consistia num desfilar de múmias semi-vivas a lamber órgãos sexuais variados a múmias garantidamente mortas.
Há várias coisas a reter daquilo a que este vosso escriba conseguiu ver, antes de ir vomitar o cerebelo para cima dos lençóis a secar da vizinha de baixo. A saber:
A Sónia Araújo, que nem é um mau pedaço de todo, estava penteada e maquilhada para parecer a Isabel Anjelino. Homenagem a uma morta? Antes fosse, que a Isabelinha ainda parece que mexe.
O Malato continua a usar camisas para fora das calças para parecer menos badocha, mas aquilo continua a falhar.
O Camilo de Oliveira foi falar na qualidade de vivo, e realmente ainda tem ali uns tremeliques que dão essa sensação, mas aquilo não engana ninguém. A mulher dele, se o ama realmente, também já lhe comprava uma placa do tamanho certo. A frase "ai Agostinho, ai Agostinha, que rico vinho que rica vinha" mostrou que os seus dotes de comediante continuam intactos. Ou isso ou enganou-se na letra.
Não faltaram lá os Clã a cantar uma merda qualquer. Aí a homenagem ao defunto foi claramente para o sentido de ridículo da Manuela Azevedo. Alguém com aquele penteado só pode ter passado uma certidão de óbito a tudo o que lhe diga que aquele penteado é só foleiro.
A assistência tinha muito que se lhe diga. A faixa etária verificada, entre os 16 e os 30 parecia-me a ideal para prestar a mais sentida homenagem a pessoas que morreram antes de a maioria deles terem nascido.
Houve também direito a ouvir Maria Barroso a ler Villaret (o que suscita emoções equivalentes a ouvir um grilo asmático a declamar as Aventuras de Tarzan, o Rei Taborda).
Faltou, isso sim, paciência para ver o resto daquela amálgama suicida de sucessões em cadência acelerada de shots de merda.
a meias com o estaminé da amiga.
domingo, 4 de setembro de 2011
músicas de louva-a-deus
música favorita do pilatos: "para mim tanto me faz, que salvem o jesus ou o barrabás".
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
momentos
estivador a meter conversa no porto de setúbal:
-"isto as máquinas e a química têm tido uma grande evolução nos últimos anos..."
-"..."
-"o clima é que já não é o mesmo de há 30 anos atrás."
-"isto as máquinas e a química têm tido uma grande evolução nos últimos anos..."
-"..."
-"o clima é que já não é o mesmo de há 30 anos atrás."
quarta-feira, 15 de junho de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
divinus paspalhus
e foi assim que na noite de 18 para 19 de abril do ano de 2011, deus ficou com gazes.
aproveitando-os o melhor que pode e sabe foi ao quiosque comprar um isqueiro, e foi o que se viu.
aproveitando-os o melhor que pode e sabe foi ao quiosque comprar um isqueiro, e foi o que se viu.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
micmacs
quarta-feira, 6 de abril de 2011
apontamento viii
a máquina está bem viva, e insidiosa como nunca. isso, e o selo na cueca metafórica.
o seu desígnio continua o mesmo: foder os incautos, sem dó nem piedade.
o seu desígnio continua o mesmo: foder os incautos, sem dó nem piedade.
terça-feira, 5 de abril de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
revista - um suponha-mos
o arrojo. a inovação. a miséria.
para quando uma revista que leve realmente as pessoas ao parque mayer?
para quando teatro de qualidade, com capacidade para lutar de igual para igual com o que se faz na broadway? ou no west end?
para quando cultura de massas, com uma vertente brejeira bem lusitana?
para quando um telefonema para mim, para dinamizar tudo isto?
fico à espera...
entretanto, deixo-vos o meu primeiro projecto.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
mensagem motivacional v
queixa-se que o/a seu/sua companheiro/a não o/a ouve/escuta?
dê-lhe umas porradas na cabeça a ver se passa.
dê-lhe umas porradas na cabeça a ver se passa.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
um congo de inverno
depois do pôr-do-sol no horizonte da savana, neste tépido entardecer nas margens do zambeze onde os leões se banham, ouço o comboio passar na conde de almoster.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
apontamentos avulsos
ideia para título de livro: "As Incríveis Aventuras do Puto Charila e do Velho sem Pila".
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
finalmente
la meglio gioventú.
andava para ver isto vai para algum tempo, e finalmente arranjei tempo para todas as 6 horas que isto dura. tem alguns erros, e claramente funcionaria melhor em mini-série, mas mesmo assim é portentoso. é uma boa maneira de estudar as mudanças sociais em itália nas últimas décadas.
le chien, le général et les oiseaux.
é um filme bonito, simples, e curto.
quem gosta de animação europeia, daquela que não presta muita atenção às regras do desenho, tem aqui um bom filme para ver.
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