Ontem, domingo, dia 25 de setembro de 2011, a rtp resolveu passar uma gala a todos os títulos extraordinária.
Chamava-se "amigos sempre" ou "amigos da onça" ou uma merda do género, e consistia num desfilar de múmias semi-vivas a lamber órgãos sexuais variados a múmias garantidamente mortas.
Há várias coisas a reter daquilo a que este vosso escriba conseguiu ver, antes de ir vomitar o cerebelo para cima dos lençóis a secar da vizinha de baixo. A saber:
A Sónia Araújo, que nem é um mau pedaço de todo, estava penteada e maquilhada para parecer a Isabel Anjelino. Homenagem a uma morta? Antes fosse, que a Isabelinha ainda parece que mexe.
O Malato continua a usar camisas para fora das calças para parecer menos badocha, mas aquilo continua a falhar.
O Camilo de Oliveira foi falar na qualidade de vivo, e realmente ainda tem ali uns tremeliques que dão essa sensação, mas aquilo não engana ninguém. A mulher dele, se o ama realmente, também já lhe comprava uma placa do tamanho certo. A frase "ai Agostinho, ai Agostinha, que rico vinho que rica vinha" mostrou que os seus dotes de comediante continuam intactos. Ou isso ou enganou-se na letra.
Não faltaram lá os Clã a cantar uma merda qualquer. Aí a homenagem ao defunto foi claramente para o sentido de ridículo da Manuela Azevedo. Alguém com aquele penteado só pode ter passado uma certidão de óbito a tudo o que lhe diga que aquele penteado é só foleiro.
A assistência tinha muito que se lhe diga. A faixa etária verificada, entre os 16 e os 30 parecia-me a ideal para prestar a mais sentida homenagem a pessoas que morreram antes de a maioria deles terem nascido.
Houve também direito a ouvir Maria Barroso a ler Villaret (o que suscita emoções equivalentes a ouvir um grilo asmático a declamar as Aventuras de Tarzan, o Rei Taborda).
Faltou, isso sim, paciência para ver o resto daquela amálgama suicida de sucessões em cadência acelerada de shots de merda.
a meias com o estaminé da amiga.
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