filmes

é bom, mas não justifica aquela meia dúzia de betus a aplaudir no fim. torna só a coisa tristus... e a musiquinha de levar no bufus também não é grande espingardus.
clint, morgan e matt em velocidade de cruzeirus.


já para quem quer uma tarde bem passada, este é o ideal. não quer ser mais do que aquilo que é, e estão todos em grande forma. clooney de cabelo comprido e bigode é suficiente.

apontamento vi

a máquina continua a largar bufas mal-cheirosas.
e ainda tem o desplante de desaparecer sem dar cavaco (não o silva, o outro)...

proposta

depois de sua excelência, le roi gâteaux, ter atribuído uma medalha ao olho do ânus, proponho o seguinte:
o próximo presidente, manuel "vivam os touros de morte" alegre ou outro, podia atribuir a sua digníssima pastelaria natalícia a medalha da grã cruz da ordem do bait'a fod*r.
alguém quer lançar a petição?

apontamento v

a máquina rasgou-me um rude golpe.
sinto-me mais só, hoje.

espero que passe cá

apontamento iv

hoje a máquina perguntou-me, antes do raiar da aurora:
"conheces o meu amigo americano, o bartold-x?"
não.
não conhecia.

ajudem-me

o meu nome é filipe pinto (talvez me conheçam do ídolos), sofri uma embolia cerebral, e não me consigo mexer em palco.

apontamento iii

a máquina, cansada de comportamentos decentes, arranjou-se por forma a cumprir objectivos furtivos.
assim, todas as quintas-feiras, enfiava-se no metro em horas de ponta para se largar.
e observava, divertida, a cara das pessoas à volta.

gostam do guy ritchie?

vão gostar deste filme.
e não se armem em tótós do sherlock, que eu também sou e gostei do filme.

chove

e este é um bom disco para se ouvir nas ruas molhadas de lisboa.

apontamento ii

e a máquina, no auge da revolta púbere, pediu-me uma gamba para acompanhar o fino.

"vais, e calas-te!", acrescentou. frase que ecoa por entre murmúrios agrestes, e ressoa, metálica, nos meus tímpanos.

um brande

em boa companhia.

apontamento

a máquina parecia estar a absorver noções humanas, como a responsabilidade.
isso, e querer f*der o juízo às pessoas.

conversas no metro

- Mas concordas comigo?
- Hã?
- Concordas comigo?
- Hã?
- Mas concordas comigo?
- Hã? Ah... Sim, concordo.

chove

chuva.

o futuro...

o ano 2000...

Le Roi Gâteaux

"eu realmente é mais bolos".
cavaco, mais uma vez, abriu a boca para fazer figuras tristes. desta vez não comeu bolos, mas arrotou postas de pescada.
meteu os pés pelas mãos, quis dar uma aura de mistério ao que disse (como sempre gostou de dar), e saiu merda (como sempre saiu).
depois de fracassada a tentativa de influenciar as legislativas, veio agora com acusações a "socialistas" tentar influenciar as autárquicas.
o que vale é que já ninguém o leva a sério.
ninguém.
mas ninguém mesmo.





ninguém.

dois filmes dois

ontem, séraphine.
isto de me armar em intelectual tem destas coisas. a yolande moroeau faz um brilharete, mas o filme é secante...


outro, hoje: district 9.
não é brilhante, mas a ideia é genial. e o facto de se passar na áfrica do sul ajuda à coisa.
tenho que salientar o facto de o protagonista ter bigode. é discreto, mas está lá.

acho graça ao facto de eles se referirem aos aliens como prawn, e a tradução ser gafanhoto. mas vendo bem, gamba não é muito pejorativo...

10.000 anos depois entre coiso e não sei quê

voltei a ver o primeiro filme que me fez chorar (que eu me lembre, bá).
silent running apresenta-nos o primeiro argumento de michael cimino, e pela qualidade do (pouco) texto quase juraria que foi escrito quando ele tinha 10 anos.
a coisa toda é a armar ao pingarelho, o bruce dern parece que vai começar a chorar ao longo de todo o filme, e os actores secundários são para lá de péssimos (entraram todos no circuito série de tv e tele-filme a seguir a isto).
hoje não chorei, mas podia...
QUE MERDA!!!
que coisa tão datada, tão cliché, tão flower power bacoco.
como esta que vos deixo da joan baez:



mesmo no fim, atentem no magnífico robot. a graciosidade de um gajo a andar sobre os braços, enfiado num caixote.

BUM!

cristalizei-me...


the xx - crystalized