um filme a sério, the wrestler.
já toda a gente o disse, e confirmo-o: mickey rourke faz o papel da vida dele. passado, presente e futuro incluído.
um papel à sua medida. aliás, há partes do filme em que não é "the ram" que estamos a ver, é mesmo mickey. arrepiante.
arrepiante também é este monte de estrume que nem para adubo serve.
antes de mais, quero agradecer do fundo do coração ao meu grande e querido amigo loff, que teve a paciência de cumprir comigo este sonho. hoje deve odiar-me.
chegámos ao fim da saga mais marufa que tive o prazer de ver.
as gargalhadas foram muitas, as mortes ainda mais (muito graças a DW3), e o sentimento de tempo perdido é avassalador. quase erótico.
ainda não acredito que puseram o charles bronson a fazer de arquitecto.
também ainda não acredito que vimos os 5 "filmes" em pouco mais de uma semana.
hoje percebo o porquê do nome death wish: todos desejámos que ele tivesse morrido no primeiro (que foi o único produzido pelo dino de laurentiis... já nem se deu ao trabalho de aparecer para os outros).
já agora, porque nem tudo é péssimo, tenho que salientar o facto de lá pelo meio dos filmes aparecerem actores como o jeff goldblum, laurence fishburn (o que vem mostrar que todos temos momentos vergonhosos no passado) e ainda danny trejo (o que vem mostrar como se pode aguentar uma carreira na corda bamba ao longo dos anos).
boa noite, e boa sorte!
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1 comentário:
Foi uma honra, meu caro. Apesar desse sentimento quasi-erótico, as gargalhadas valeram, e a última meia hora do Death Wish 3 é algo que me vejo a rever daqui a uns anos... Além de que o sintoma persistente de bonecos de borracha a explodir é algo que continua a fazer-me rir sozinho nas mais variadas ocasiões. Próxima saga marufa? Estamos abertos a sugestões.
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