quarta-feira, 11 de abril de 2007

ponha a mão no ar

quem se está a cagar para saber se o PM tem um curso ou não.
o que me interessa é saber se foi favorecido para o obter. neste país dá-se demasiada importância ao grau académico, e é isso que fode tudo.
não gostamos de pessoas capazes, gostamos de pessoas que tenham um dr., ou um eng., ou um prof. antes do nome.
eu não tenho, nem conto ter.

2 comentários:

Anónimo disse...

Em ponho a mão no ar! Não sabia que para se ser PM neste país era preciso ser Licenciado.. Somos tão pequenos na nosso mentalidade e por isso é k nos preocupamos com estas coisas. Agora se ele foi beneficiado... Aí a história é outra e tem mais a ver com a austeridade de uma instituição de ensino... Pelos vistos mais uma falha nesta pequena comunidade..

inesinho disse...

A questão não é saber se é ou não licenciado. O que está mal explicado é saber se houve ou não facilitismos apenas por ocupar cargos de poder. E também não deixa de ser estranho o seu professor de quatro cadeiras, poucos meses depois, ser convidado para Secretário de Estado.

Que a UNI funciona mal, todos sabemos. Trapalhadas nas secretarias da universidades, privadas ou públicas também não é novidade. O que me espanta nesta história toda é como não se questionou primeiro junto da UNI, porque se foi assim com Sócrates, foi com uma série de gente. Mas não, numa forte estratégia política não inocente (ou não estivéssemos a meio do mandato legislativo) é o aluno que se tem que justificar. Na minha opinião, só depois de se averiguar junto da instituição é que se confrontaria Sócrates (a ser caso disso).

Todo este caso ilustra bem o jornalismo português, a fealdade do jogo político português, e o estado muito pouco credível do ensino superior português.